Três horas de reunião no INCRA para discutir casos de violência a comunidades quilombolas em Brejo.
Esteve comigo o deputado Domingos Dutra. Na pauta, as
ameaças/violações ao território da comunidade Depósito. Jagunços
armados estão presentes na área, e podem impedir até mesmo o trabalho
do órgão fundiário. Informações do INCRA dão conta que a proprietária
arrendou a área para "gaúchos" e este estão desmatando todo o
território para a plantação de cana de açucar. Estão desmamando o
território, ceifando até mesmo os caminhos da comunidade. E o direito
de servidão? Enquanto isso, quilombolas se vêem acuados.
INCRA
encaminhara equipe para a área, a fim de verificar quem são os
arrendatários (desta forma podemos tomar as medidas judiciais cabíveis) e
qual a situação atual do território da comunidade. Os mecanismos de
segurança pública e o Ministério Publico Estadual, em São Luís, serão
acionados para intervenção imediata. Não podemos repetir que tal
situação culmine com o que aconteceu no quilombo do Charco. MPF e INCRA
já tem ciência do problema e solicitaram informações dos órgãos
ambientais sobre eventuais licenças, mas depois de 15 dias ainda não se
manifestaram. Uma vergonha!
E
infelizmente tenho que dizer que o MP em Brejo tem sido ausente. As
entidades procuram o promotor, mas o titular está sempre de licença.
Alô MPMA! A situação na comarca é insustentável! Ela não pode ficar,
permanentemente, com promotores/as apenas respondendo!
Por: Igor Almeida
Fonte: Territórios Livres do Baixo Parnaíba
Com informações de: Chapadinha Site
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URGENTE!!
ResponderExcluirFALSOS QUILOMBOLAS!!
Uchôa de Mendonça
Outro dia, no Senado, o senador Gerson Camata mostrou um mapa do Brasil com territórios quilombolas, a serem efetivados. Segundo ele, falsos quilombolas estão se multiplicando em todo o país, com carimbo oficial; estão pregando o ódio racial.
O governo federal, a Polícia, proprietários rurais de diversos pontos sabem que existem falsos quilombolas, falsos índios, falsos sem-terra, falsos sem-teto, falsos desempregados e outras categorias de mentirosos e aventureiros, protegidos por organismos nacionais e até estrangeiros, que chegam aqui com o objetivo de insuflar, revolucionar, inverter o processo político.
Há muitos anos que esses grupos invadem propriedades, prédios, repartições públicas, até o Congresso Nacional e, ainda, recebem ajuda oficial – os mais abusados recebem condecorações, prêmios em dinheiro, benesses as mais diversas, até aposentadorias como heróis!
O que está acontecendo no Brasil, ao sabor desse tipo de gente?
O senador do Espírito Santo Gerson Camata pede providências às autoridades, denuncia falsos quilombolas que estão intranqüilizando o meio rural capixaba com suas intimidações, usando a desfaçatez como escudo, e ninguém toma uma providência para conter essa violência que estão cometendo.
Sob os auspícios de governantes inconseqüentes, de José Sarney até a presente data, sob o comando do “professor” Lula, o direito de propriedade tem se tornado um negócio inconsistente, desprezível até, exatamente porque, com a condescendência por falta da autoridade, que perdeu totalmente o respeito, estão transformando o Brasil num reino de impunidades, o que é muito ruim, porque provoca um retrocesso no desenvolvimento social e econômico difícil de ser contido.
Aqueles que, no curso de suas vidas, conseguiram amealhar recursos, propriedades, se sentem desprotegidos, frágeis, diante da força bruta que tudo pode e encontra protetores no governo, como é o caso dos sem-terra, que se constituem numa “força” do PT, como a CUT e outros organismos de esquerda, que só serão derrotados quando a sociedade brasileira ficar inteligente, souber que essa gente quer apenas o poder, com o objetivo de tirar nossa liberdade.
A denúncia do senador Gerson Camata é um negócio que está ficando velho, vem incomodando o meio rural, com falsos quilombolas reivindicando aquilo a que não têm direito, com estímulo de notórios irresponsáveis que querem se aproveitar de uma situação que não existe, e está sendo forjada, com objetivos políticos inconfessáveis.
Tenho pensado: um dia irá acontecer com a sociedade brasileira o que ocorreu com a chinesa, na chamada “guerra do ópio”, que era distribuído pelos ingleses como forma de domínio daquele povo. Os mais velhos, os que tinham cabeça, entenderam que estavam perdendo a dignidade, a nação, e passaram a liquidar aqueles que se entregavam ao vício, perdendo a dignidade, em detrimento da grandeza nacional. Com tal persistência, coragem e determinação, recuperaram a nação, derrotando os ingleses.
Será que vai demorar muito para a sociedade inteligente brasileira derrotar essa minoria de espertos que quer nos transformar numa nação sindicalista comunista?
Gutman Uchoa de Mendonça escreve às terças e aos sábados. E-mail: fecomes.vix@zaz.com.br
Fonte : A Gazeta